O Arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, disse que o exercício do ministério de catequistas deve ser realizado de forma “secular sem cair em nenhuma expressão de clericalização". Na apresentação da carta apostólica em forma de motu proprio Antiquum ministerium do papa Francisco, realizada na Sala de Imprensa da Santa Sé hoje 11 de maio, Fisichella ressaltou que os catequistas não devem ser considerados “substitutos de sacerdotes ou pessoas consagradas”.
O arcebispo comentou a consideração inicial do papa Francisco no qual resgata a antiguidade do ministério de catequista na Igreja e sua atualidade para a vida da Igreja no terceiro milênio.
“Com esta simples e imediata consideração, o Papa Francisco institui para a Igreja do terceiro milênio um novo ministério que, no entanto, sempre acompanhou o caminho da evangelização para a Igreja de todos os tempos e de todos os tempos, o do Catequista”, ressaltou.
“Após a publicação do Diretório para a Catequese em 23 de março de 2020, um novo passo para a renovação da catequese e seu trabalho efetivo na nova evangelização é o estabelecimento desse ministério laical específico ao qual são chamados homens e mulheres presentes em toda a Igreja que, por sua dedicação, tornam evidente a beleza da transmissão da fé”, completou o responsável.